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Rota do Fresco: história

A Rota do Fresco é um serviço da responsabilidade da empresa Spira - agência de revitalização patrimonial e integra a sua área de negócio de Turismo-Cultural composta por outras Rotas igualmente, assim como pelos Compadres – plataforma dos melhores produtos de turismo-cultural no Alentejo (www.rotascompadres.pt).

A Spira é uma empresa com alvará para operar na área da Animação Turística possuindo o RNAAT nº61/2009 emitido pelo Turismo de Portugal. A Spira é membro da APECATE – a associação de empresas de animação turística, procurando desta forma contribuir activamente para o desenvolvimento do sector.

A Rota do Fresco foi distinguida com a Declaração de Interesse para o Turismo emitida pelo Turismo de Portugal e foi, igualmente, Finalista na categoria “Serviços” da 6ª edição dos Prémios de Turismo Portugal. A Spira foi ainda premiada com a “Menção Honrosa” dos Prémios Turismo do Alentejo em 2010, na categoria “Inovação”.

A Rota do Fresco inscreve-se na missão essencial da Spira: aproximar o público português, nas suas diferentes faixas etárias, formações e classes sociais, do património do seu país. A Rota do Fresco também se encontra disponível para pessoas com mobilidade reduzida.


Foi criada em 1998 por Catarina Valença Gonçalves, Historiadora da Arte, na sequência de uma investigação levada a cabo sobre o núcleo de pintura mural de Alvito. Apresentado como “Rota do Fresco de Alvito” ao Presidente da Câmara de então, José António Lopes Guerreiro, foi, por sugestão deste, em Junho de 2002, integrado na AMCAL – Associação de Municípios do Alentejo Central. A partir dessa data, foram criadas Rotas para cada um dos municípios da Associação – para além de Alvito, os municípios de Cuba, Portel, Vidigueira e Viana do Alentejo – e uma Rota federadora da totalidade do território abrangido.

O investimento público levado a cabo no Projecto revelou-se determinante para a afirmação do mesmo: a Rota do Fresco foi a primeira Rota Cultural a existir como produto turístico completo no nosso país, tendo havido, através da AMCAL, uma comparticipação pública do real custo de cada visita permitindo a afirmação da Rota no incipiente mercado de turismo-cultural nacional. Foi assim possível receber mais de 6000 pessoas na Rota do Fresco, sem discriminação de origem sócio-económica, e desenvolvendo, em complementaridade, iniciativas de sensibilização da população local adulta e infantil. O retorno económico, social, de preservação de património e de imagem positiva para um território deprimido foi evidente. Contudo, o verdadeiro desenvolvimento sustentável é aquele que assenta nos recursos de qualidade do território, quer sejam materiais ou humanos e que, em nome desse desenvolvimento desejado, define uma estratégia de crescimento tendo em vista a auto-sustentabilidade. As contingências públicas e a natureza politica da Associação impediam a definição dessa estratégia e, consequentemente, a obtenção do desenvolvimento sustentável. 

É nessa medida que, desde Janeiro de 2009, a Rota do Fresco é gerida pela empresa Spira, sediada em Vila Nova da Baronia (concelho de Alvito), e propriedade de Catarina Valença Gonçalves: o novo investimento, agora privado, na Rota do Fresco pretendeu integrar os princípios da auto-sustentabilidade que se revelam determinantes para o alcançar do verdadeiro desenvolvimento territorial.

Reforçámos deste modo a nossa crença no território original da Rota do Fresco mas abrimo-nos a novos territórios temáticos e continuamos, em estreita parceria com as Câmaras, a procurar traduzir o impacto da Rota numa maior conscencialização local colectiva do valor e da importância do património herdado, nomeadamente, através da Associação Mundo Património, igualmente sediada no Alentejo.

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